Aprender a Dizer Não: Imponha os Seus Limites! - Wemystic
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Aprender a dizer não: chegou a hora de impor seus próprios limites!

Aprender a dizer não

Querer ser legal o tempo todo, nem sempre é uma ótima escolha. Às vezes, precisamos aprender a dizer não e impor limites nas nossas relações. Priorizar a vontade do outro, ao invés da sua própria vontade, é abdicar de você mesmo para virar refém de uma situação ou de alguém.

Não importa qual seja o grau de parentesco ou consideração entre vocês; dizer “não” é impor seus próprios limites, mostrando até onde o outro pode ir. Isso é uma forma de criar laços e mostrar o seu nível de amor próprio e autoconhecimento.

Mas relaxe! Isso não é um sermão, até porque acontece durante uma longa caminhada até de fato aprender e evitar passar por constrangimentos, momentos delicados e desconfortáveis, que afetam nosso psicológico de forma agravante, desencadeando sintomas de ansiedade.

Já sentiu culpa por priorizar você?

O fator que nos faz ceder em meio à vontade de outras pessoas é o medo de afetar diretamente alguém, de forma que haja sentimento em seu processo pessoal. Mas se a conexão entre vocês for realmente verdadeira e sincera, o seu posicionamento não irá mudar nada nesta relação, apenas fortalecê-la de forma leve.

Normalize a prática de dizer “não” sem dar muita explicação. Apenas diga a verdade. Não estar a fim de sair no final de semana ou ir no almoço em família está tudo bem! Saber se importar perante as outras pessoas é abrir uma brecha para aprender a negar atitudes suas com você mesmo também, na qual você sabe que talvez não te traga bons frutos no futuro.

Parece clichê, mas se você não pensar nas suas necessidades, quem vai?

“Quem é ansioso e tem dificuldade para dizer não, sofre ainda mais. Você combina algo, e, quanto mais perto fica da coisa acontecer, mais você se arrepende de ter combinado aquilo e reza para que algo sobrenatural aconteça e o evento seja cancelado.” — Guta Monteiro

Aprender a dizer não em ambientes corporativos é importante

Bom, se você é aquela pessoa que tem a falsa ideia de que fazer tudo que te mandam no trabalho é mostrar serviço e a chave para ser aceito no ambiente corporativo, está bem enganado. Pois, quando você toma tudo de uma vez para si, acaba perdendo o seu tempo de qualidade para desenvolver um autocuidado consigo mesmo. Sem esse cuidado, ter um bom resultado na execução de tarefas será mais cansativo e desgastante.

É claro que nenhum chefe espera receber um “não” do funcionário, mas ele não tem uma bola de cristal para saber das atividades executadas ao longo do expediente. Portanto, é importante deixar tudo claro em relação à sua carga horária e ao que está ou não ao seu alcance para cumprir as metas da empresa. Está tudo bem pedir ajuda e até mesmo dizer que não pode comparecer à reunião ou entregar o projeto na data estipulada. Seja lá quem for, vai encontrar a melhor maneira de solucionar o problema sem você se desdobrar ou virar de ponta-cabeça.

Não confunda se colocar em primeiro lugar com egoísmo

Quando falamos de ceder sempre para outras pessoas, uma das maiores características que nos instigam a dizer “sim” é o medo de parecer egoísta. Mas tenha em mente que tudo é um equilíbrio, e este artigo não é para te ensinar a ser uma pessoa mal-humorada, mas sim a ter a malícia e o entendimento para usar sua maturidade na hora certa.

Por que, às vezes, por termos essas características acolhedoras que querem abraçar o mundo de uma vez só, acaba sendo uma porta para pessoas mal-intencionadas que acabam tirando proveito disso. Portanto, é importante saber quando algo vai afetar o outro diretamente e quando se trata apenas de um capricho ou ego ferido.

Tente analisar suas relações até o momento atual e veja quais foram suas escolhas, para não se tornar refém da sua própria mente por situações em que muitas vezes você cedeu, mas não era da sua vontade, o que no final você se arrependeu. Quando o assunto é bem-estar e preservação da saúde mental, não é egoísmo. Entendeu a importância de aprender a dizer “não”?

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

Categorias:
Espiritualidade
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