Ganesha é um deus muito popular na Índia, porém é comum ver sua imagem e energia sendo cultuada em diversas partes do mundo, afinal ele oferece proteção e prosperidade. Nesse sentido, acredita-se que entoar mantras e fazer rituais para Ganesha é uma forma poderosa de abrir caminhos e conquistar grandes objetivos.
Outro benefício de se conectar com a força de Ganesha é alcançar clareza mental e paz de espírito. Afinal, essa divindade possibilita um despertar espiritual intenso e compreensão, para encontrar soluções e novas perspectivas. A seguir, entenda o simbolismo de Ganesha e descubra como fazer rituais hindus para atrair dinheiro e felicidade.
O que Ganesha representa?
Ganesha é um deus hindu com cabeça de elefante e corpo humano, com quatro braços. Ele é filho do deus Shiva, conhecido como criador do Yoga e deus da transformação, com Parvati, deusa do amor e popular por sua gentileza.
Acredita-se que Parvati é uma das encarnações da deusa Shakti, portanto Shiva sempre teve uma única esposa. Na verdade, Shakti simboliza as três divindades do Hinduísmo, ou seja, Sarasvati, Parvati e Lakshmi, assim, representando o princípio feminino.
Da união entre energia feminina e masculina, surge Ganesha, deus da prosperidade, fartura, intelecto, sabedoria e realização. Além de indicar que o equilíbrio entre energia feminina e masculina, em um único ser, tem a capacidade de atrair abundância em diversos campos, ou seja, material, espiritual e emocional, também simboliza parcerias prósperas.
Devido aos diversos simbolismos de Ganesha, principalmente associados à bonança, é muito comum que sua imagem seja usada em templos ou até mesmo no altar e ambientes da casa. Tudo isso pode favorecer a energia a sua volta e atrair prosperidade.
Ritual de Ganesha para prosperidade e proteção
O ritual de Ganesha é indicado para pessoas que sentem que a vida financeira está travada, como também para quem deseja atrair proteção. Esse ritual deve ser realizado durante três dias seguidos, sempre no mesmo horário, confira!
O que vou precisar?
Para o ritual, é necessário ter em mãos um recipiente com arroz cozido, um pratinho com moedas e outro com doces de coco e mel. Além disso, compre ou faça um de incenso de sândalo ou outra erva com propriedades para abrir caminho e atrair prosperidade, como, por exemplo, a lavanda e o alecrim.
Por fim, mas não menos importante, você vai precisar de velas e flores na cor amarela e vermelha, papel, lápis e tecido vermelho.
Como fazer o ritual?
No primeiro dia, faça um altar, com a imagem de Ganesha, utilizando a maioria dos itens, porém a vela deve ser acesa apenas depois de fazer suas preces. Com isso, repita as seguintes palavras:
Alegre-se, pois esta é a hora de Ganesha!
O senhor dos obstáculos vem liberado para seu festival.
Com a sua ajuda, eu serei bem-sucedido.
Eu o saúdo, Ganesha!
Todos os obstáculos na minha vida serão removidos!
Eu me regozijo em sua presença, Ganesha.
Boa sorte e novos começos fluem para mim.
Eu o exulto, Ganesha!
Eu me regozijo por boa sorte e mudanças vindouras
Depois, acenda as velas e faça uma meditação, para compreender quais são as barreiras que limitam o seu caminho. Lembre-se que a energia de Ganesha poderá impulsionar sua força pessoal, para que você tenha clareza e tome atitudes assertivas.
Além disso, escreva em um papel seus sonhos e desejos. Nesse passo, é muito importante tomar cuidado com as palavras, lembre-se que elas têm o poder de influenciar a sua realidade. Dessa forma, não utilize a palavra “não” e verbos conjugados no passado. Logo em seguida, repita as frases abaixo:
Alegre deus da criatividade,
Amada e diligente divindade.
Prosperidade, paz, sucesso,
Eu peço que com isso abençoa minha vida
E mova a roda da vida,
Fazendo-me sentir mudanças positivas.
Se deseja que o ritual, de fato, funcione é fundamental cuidar da sua energia ao longo da rotina. Para que, assim, você não se identifique e se deixe levar com os pensamentos negativos. No fim, você pode comer os doces ou oferecer aos seus amigos e familiares. Lembre-se de repetir todos esses passos por mais dois dias.
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